Programa do governo federal impulsiona o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica.
Das instituições qualificadas, seis participaram da primeira edição do programa, no ano passado: 21212 e Papaya Ventures, do Rio de Janeiro (RJ); Aceleratech e Wayra, de São Paulo (SP); Acelera MGTI, de Belo Horizonte (MG); e Start You Up, de Vitória (ES). A nova seleção amplia a abrangência geográfica do Start-Up Brasil, com as novatas Acelera Cimatec, de Salvador (BA); Baita Aceleradora, de Campinas (SP); C.E.S.A.R. Labs, de Recife (PE); TechMall (PDITec), de Belo Horizonte; e Ventiur e WOW, de Porto Alegre (RS).
Para o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida, o novo ciclo se destaca pela dispersão geográfica. “Tivemos maior distribuição das aceleradoras pelo país e observamos que os grupos locais se organizaram para responder ao edital”, diz. Em 2013, as nove aceleradoras do programa eram da região Sudeste.
Segundo o diretor de operações do Start-Up Brasil, Felipe Matos, a instituições se prepararam melhor para o segundo ciclo. “Ficamos bem impressionados com a qualidade das propostas, que aumentou muito nesta segunda edição”, comenta. “Percebemos uma maturidade na elaboração das projetos.”
Regularidade
Lançado em novembro de 2012, o programa qualificou as primeiras nove aceleradoras para o ciclo do ano passado, com a tarefa de impulsionar o crescimento de empresas nascentes (startups) selecionadas por um edital dividido em duas chamadas, cujos resultados saíram em julho e dezembro.
Em 2014, o ciclo se repete, com a escolha de 100 startups em duas etapas, uma em cada semestre. O lançamento da primeira chamada do edital está marcado para 2 de abril, no evento Welcome Aboard, em São Paulo.
A ampliação do número de aceleradoras de nove para 12 aperfeiçoa o programa, conforme explica Rafael Moreira. “A gente estava com uma quebra de 15% a 20%, ou seja, empresas que eram selecionadas não conseguiam firmar acordos com essas instituições”, conta o diretor. “Diminuir a quantidade de startups por aceleradora é uma forma de dar uma melhor qualidade ao programa e um atendimento mais individualizado ao empreendedor, além de possibilitar maior fôlego às aceleradoras, para fazer novos investimentos.”
Felipe Matos ressalta o perfil de duas novatas: “Uma grande novidade é a inclusão de aceleradoras com competência em hardware, que é o caso da Baita e da Acelera Cimatec.” De acordo com Moreira, essa vocação abre a possibilidade de os empreendedores aplicarem projetos de startup na área.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2014/02/start-up-brasil-divulga-aceleradoras-habilitadas-em-2014
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