A área de tecnologia da informação não sai do noticiário, ainda mais agora que a categoria está em greve no estado de São Paulo. Mas você sabe quem é e o que faz o profissional que atua neste setor? Essas questões foram trazidas ao Olhar Digital pelo leitor Douglas Fonseca e nós procuramos especialistas para ajudar a respondê-las.
Quem trabalha com TI está diretamente ligado ao progresso e
à organização de empresas, órgãos públicos, entidades, escolas… onde há
algum tipo de infraestrutura tecnológica, não importando o tamanho do
lugar, lá está o "menino do computador" - que, é bom ressaltar, não
gosta de ser chamado assim.
O setor de TI se divide basicamente em três áreas de
atuação: infraestrutura, software e banco de dados. Na primeira estão
analistas de suporte técnico e administradores de redes; na segunda,
programadores e desenvolvedores; na terceira, administradores de banco
de dados (conhecidos como ADBs) e especialistas em servidores.
Há mais subdivisões, e cada uma depende da outra para operar. Criação de aplicativos móveis, desenvolvimeto e implantação de sistemas de segurança, administração de informações, para citar algumas, também estão sob tutela do pessoal de TI.
Há mais subdivisões, e cada uma depende da outra para operar. Criação de aplicativos móveis, desenvolvimeto e implantação de sistemas de segurança, administração de informações, para citar algumas, também estão sob tutela do pessoal de TI.
COMO ENTRAR
Para ganhar um dos títulos acima a pessoa tem de investir em si mesma, conforme explicado ao Olhar Digital
pelo diretor de negócios do Grupo Impacta, instituição que abrange
faculdade, cursos técnicos e colégio relacionados a TI. "Precisa ter
formação sólida, domínio daquilo que vai desenvolver na carreira", disse
Marcelo Moura.
Existe uma vasta gama de cursos, nos mais diversos níveis,
para quem aspira entrar no setor. Mas a tecnologia da informação também é
terreno fértil para autodidatas e costuma recebê-los bem. "O importante
é ter domínio, uma condição avançada daquele conhecimento", comentou
Moura. "Independentemente de se ele conseguiu o conhecimento sozinho,
numa universidade ou num curso técnico."
A dedicação pessoal, de qualquer forma, é importante arma
neste mercado. O profissional de TI é um sujeito de perfil analítico,
com raciocínio lógico e diligência, segundo o diretor da Impacta. Mais
que isso, o inglês é obrigatório e, se a pessoa quiser chegar aos cargos
mais altos, a pós-graduação é necessária para que se forme um perfil
voltado a estratégias de negócios.
RECOMPENSAS
Há uma carência grande de pessoas qualificadas em TI no Brasil, onde faltará 45 mil profissionais somente neste ano, de acordo com projeção feita pela Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação).
Aqui o mercado cresce rápido demais; para se ter uma ideia, no ano passado houve uma alta 2,5 vezes superior à média global, de acordo com Moura. Só que as escolas não conseguem acompanhar tal ritmo, então o bom trabalhador é disputado a tapas.
Aqui o mercado cresce rápido demais; para se ter uma ideia, no ano passado houve uma alta 2,5 vezes superior à média global, de acordo com Moura. Só que as escolas não conseguem acompanhar tal ritmo, então o bom trabalhador é disputado a tapas.
Esse cenário transformou a TI em uma área de super
salários, em que a média de pagamentos está em torno de R$ 6 mil. Um
funcionário junior pode começar a carreira ganhando R$ 3 mil e chegar a
R$ 12 mil quando for sênior, e os valores podem ser ainda mais altos,
graças à falta de regulamentação da profissão, que não possui teto
salarial.
Claro que nem todo mundo ganha tão bem, por isso a base da
categoria em São Paulo entrou em greve há alguns dias. Sem contar a
informalidade, que tira muita gente das estatísticas oficiais.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/40551/40551
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