domingo, 9 de março de 2014

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Bot’n Roll: robô made in Guimarães dá nova vida ao Arduino

 

A SAR acaba de lançar o robô Bot ‘n Roll One A. O novo kit robótico, que se destina a aficionados dos 8 aos 80 anos de idade, tem como principal novidade a inclusão de um chip Arduino e a compatibilidade com quase tudo.

 

 

Mecânica; eletrónica; e informática – tudo num kit robótico Bot ‘n Roll , pronto a montar de acordo com o gosto do utilizador. A portuguesa SAR acaba de estrear o novo kit robótico na RoboParty de Guimarães com o propósito de dar largas à imaginação de quem sempre sonhou criar um robô à medida da sua imaginação ou criatividade. O kit mais simples do Bot ‘n Roll One A está à venda por 175 euros.

A empresa de Guimarães disponibiliza com o kit robótico todas as explicações necessárias para construir e programar um One A, mas «não se espere ter a papinha toda feita», lembra José Cruz, líder da SAR.

O responsável da empresa de Guimarães dá um exemplo da lógica didática seguida pelo One A: «Nós disponibilizamos linhas de código (de programação) para pôr o robô a andar; e disponibilizamos também linhas de código que permitem seguir uma linha branca. Mas terá de ser o utilizador a programar com estas linhas de código se quiser que o robô passe a seguir linhas brancas».

É com esta lógica que a SAR tem vindo a explorar o One A no segmento educacional: nas RoboPartys de Guimarães (a edição de 2014 arrancou ontem), os robôs da família Bot ‘n Roll costumam assumir protagonismo entre as máquinas criadas por centenas de alunos que participam nas competições de busca e salvamento, dança e futebol. «Hoje, há vários clubes de robótica nas escolas; e há vários professores que usam os nossos robôs nas aulas para apoio às atividades letivas», acrescenta José Cruz.

Com a versão One A, a SAR quis quebrar fronteiras no que toca à compatibilidade e à criatividade – e para isso recorreu a um processador Arduino. «O que significa que o robô pode fazer tudo o que o Arduino for capaz de fazer», sublinha José Cruz.
O Arduino opera como a principal unidade de processamento que envia comandos para um microcontrolador PIC, que por sua vez, gere todos os motores, atuadores e componentes de eletrónica do One A.

Com a inclusão de uma nova unidade de processamento, o robô da SAR deixou de estar dependente de tecnologia proprietária (o Arduino funciona com linguagem de programação C com algumas adaptações) e pode incorporar vários dos ensinamentos e experiências que têm sido produzidos pela recente vaga de entusiasmo em torno do Arduino. Sonares, GPS, cartões de telemóveis ou câmaras – são alguns dos componentes que não constam no kit de origem, mas que poderão ser conectados ao One A com os mais variados propósitos.

Para José Cruz, não restam dúvidas: o Bot ‘n Roll pode não vender mais de 230 unidades num ano, mas tem uma vertente educacional superior à de outras marcas famosas: «Os robôs da Lego só têm componente de informática; não é necessário montar um único motor e nem sequer exige conhecimentos de eletrónica. O Bot ‘n Roll One é muito mais robusto… foi feito para aguentar as maiores asneiras que as pessoas possam fazer com ele».






fonte: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2014-03-08-Botn-Roll-robo-made-in-Guimaraes-da-nova-vida-ao-Arduino

 


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